segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como meu ateísmo se desenvolveu.

Passei minha infância frequentando as missas dominicais da igreja católica, fiz a 1º comunhão e a crisma.
Ficava com medo de pecar, de pensar besteiras em dias santos, de ir para o inferno.
Durante minha infância, tínhamos problemas familiares que mesmo um garoto chorando, rezando e pedindo a deus para serem resolvidos, não eram.
A adolescência havia chegado e as duvidas também. Comecei a ler a bíblia buscando respostas e sabe o que encontrei? Mais duvidas. E segundo os religiosos a culpa era minha, porque eu não estava lendo com fé.
Em meados do final da década de 80 e inicio de 90, eu tinha um amigo que desenvolveu Leucemia e ao saberem que as formas de tratamento, que envolviam transfusões de sangue e transplante, eram contrarias as doutrinas de sua religião (Testemunhas de Jeová), dificultaram as idas aos médicos e aguardaram as providencias divina - “Deus sabe o que faz." diziam.
Ele morreu. Um adolescente cheio de sonhos e um ótimo amigo.
Isso me trouxe questões que eu não podia ignorar. Como deus deixou ele morrer? Ele merecia isso?
Comecei a ler, busquei informações e contrario ao gosto dos familiares me afastei da igreja.
Melhor coisa que fiz. Comecei de forma gradual a fazer perguntas a amigos que eles não podiam responder, e consegui abrir os olhos de alguns deles.
Hoje sou um ateu convicto, e sempre me deparo com situações que demonstram que estou completamente certo.
Neste blog escrevo historias que se observarem direito, verão a ausência de deus e comprovam o que eu acredito.
E se algum dia eu deparar com a prova da existência dele, também escreverei... E com certeza procurarei um psiquiatra.